O Facebook tem se tornado uma mídia social online de debate entre vários grupos ativistas. Mas por que eles estão se proliferando tão rápido e influenciando tantas pessoas?
No Facebook, os ativistas não mudam sua forma de se comunicar e sempre estão envolvidos em questões polêmicas ou os próprios criam as polêmicas.
Vários outros grupos fazem do Facebook sua voz ativa, encontrando na mídia social uma oportunidade para criar e/ou reforçar suas redes com usuários que seguem os mesmos ideais.
Todavia, entende-se que nem todos são ativistas, mas são apenas simpatizantes ou influenciáveis.
Pessoas influenciáveis sempre existiram e como eu já disse, "não é um defeito," pois dependendo da forma que recebe a influência pode-se aproveitar muito bem o aprendido em variáveis situações.
Três principais motivos de ser influenciado por ativistas no Facebook
1) A boa argumentação (persuasão) dos ativistas.
2) A falta da perguntas dos influenciados.
3) Efeito Incêndio: onde a multidão correr, ali deve-se ir também.
Explicação
1) Motivados principalmente por conta de uma repentina perda de status e de uma drástica redução de sua influência política, os ativistas necessitam de ótimo conhecimento do assunto para discussões e para recrutar novos adeptos.
2) A internet dá aos internautas facilidade e rapidez para o acesso as informações. Porém, as informações perdem o seu valor criando uma confusão, tornando a rapidez algo apressado e isso causa três pontos negativos: falta de interpretação, obviedade e perda de importância datas, nomes e outras palavras-chave que o cérebro costuma criar quando se tem interesse em informações relevantes.
Estes detalhes fazem a pessoa se deixar levar pelo interlocutor e perde-se a característica intelectual de debate.
3) Querendo ou não, todos nós somos influenciados por algo ou alguém. Até os ativistas.
Somos influenciados pela mídia televisiva por muitos anos e agora por portais de notícias e opiniões em mídias sociais.
Todo pensamento social, político, religioso e filosófico tem algum antagônico. Cabe analisar com prudência ambos os lados.
Influenciar ou ser influenciado? / Considerações finais
Na filosofia, parte do conhecimento empírico sofista, remete ao conhecimento sensível. Nossas decisões são feitas por conta da experiência particular, mutável e relativa.
Também existe em nós o conhecimento intelectual, que tem por sua característica a universalidade, a imutabilidade, o absoluto, ou seja, mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se uma lógica.
Não devemos esquecer da lógica (intelectual) e nem da experiência (empirismo) presente em nossas vidas. Na internet ou fora dela, as pessoas são responsáveis pelos seus atos. Portanto, os dois atos remetem a ideia de responsabilidade. Expressar o que pensa é válido, mas sempre respeitando a pluralidade de pensamentos e estilos de vida.
"Nós somos o que fazemos repetidas vezes. Portanto, a excelência não é um ato, mas um hábito." (Aristóteles)
Ser ativista não é defeito e ser influenciado também não. Entretanto, a expressão "ativista ou extremista" frequentemente está associada ao dogmatismo, ao fanatismo e à tentativas de imposição de estilos e modos de vida.
Pessoas que seguem esse padrão de pensamento, propagam suas ideias de forma impositiva e com firmeza de argumentos.
No Facebook, os ativistas não mudam sua forma de se comunicar e sempre estão envolvidos em questões polêmicas ou os próprios criam as polêmicas.
Vários outros grupos fazem do Facebook sua voz ativa, encontrando na mídia social uma oportunidade para criar e/ou reforçar suas redes com usuários que seguem os mesmos ideais.

Todavia, entende-se que nem todos são ativistas, mas são apenas simpatizantes ou influenciáveis.
Pessoas influenciáveis sempre existiram e como eu já disse, "não é um defeito," pois dependendo da forma que recebe a influência pode-se aproveitar muito bem o aprendido em variáveis situações.
Três principais motivos de ser influenciado por ativistas no Facebook
1) A boa argumentação (persuasão) dos ativistas.
2) A falta da perguntas dos influenciados.
3) Efeito Incêndio: onde a multidão correr, ali deve-se ir também.
Explicação
1) Motivados principalmente por conta de uma repentina perda de status e de uma drástica redução de sua influência política, os ativistas necessitam de ótimo conhecimento do assunto para discussões e para recrutar novos adeptos.
2) A internet dá aos internautas facilidade e rapidez para o acesso as informações. Porém, as informações perdem o seu valor criando uma confusão, tornando a rapidez algo apressado e isso causa três pontos negativos: falta de interpretação, obviedade e perda de importância datas, nomes e outras palavras-chave que o cérebro costuma criar quando se tem interesse em informações relevantes.
Estes detalhes fazem a pessoa se deixar levar pelo interlocutor e perde-se a característica intelectual de debate.
3) Querendo ou não, todos nós somos influenciados por algo ou alguém. Até os ativistas.
Somos influenciados pela mídia televisiva por muitos anos e agora por portais de notícias e opiniões em mídias sociais.
Todo pensamento social, político, religioso e filosófico tem algum antagônico. Cabe analisar com prudência ambos os lados.
#Podcast: Ouça esse artigo
Influenciar ou ser influenciado? / Considerações finais
Na filosofia, parte do conhecimento empírico sofista, remete ao conhecimento sensível. Nossas decisões são feitas por conta da experiência particular, mutável e relativa.
Também existe em nós o conhecimento intelectual, que tem por sua característica a universalidade, a imutabilidade, o absoluto, ou seja, mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se uma lógica.
Não devemos esquecer da lógica (intelectual) e nem da experiência (empirismo) presente em nossas vidas. Na internet ou fora dela, as pessoas são responsáveis pelos seus atos. Portanto, os dois atos remetem a ideia de responsabilidade. Expressar o que pensa é válido, mas sempre respeitando a pluralidade de pensamentos e estilos de vida.
"Nós somos o que fazemos repetidas vezes. Portanto, a excelência não é um ato, mas um hábito." (Aristóteles)
Somos o que somos. Ou o que ouvimos?
Você decide!
Você decide!